sábado, 22 de setembro de 2012

Médico preso pela morte de Michael Jackson quer lançar livro



                                                        
Conrad Murray foi condenado pela morte involuntária de Michael Jackson. Ele agora quer lançar livro de memórias sobre o seu convívio com o rei do pop

O médico sentenciado a quatro anos de prisão pela morte de Michael Jackson está planejando escrever um livro de memórias sobre o seu relacionamento com o astro, afirma o site Female First.
Dr. Conrad Murray alega que Michael lhe confiou as suas opiniões mais íntimas sobre a família, as acusações de abuso de menores e o relacionamento com os três filhos. "Murray acredita que o público terá interesse em ler sobre o tempo que ele passou com Michael", declarou uma pessoa próxima.
Para o preso, o lançamento do livro seria uma oportunidade de melhorar a sua imagem pública e reconquistar a licença médica após levar o rei do pop à morte com uma dose letal do anestésico Propofol.
Ademais, também serviria como fonte de renda, pois Conrad não exerce nenhuma atividade remunerada no momento. "Isto tudo é sobre dinheiro para Murray porque ele está totalmente quebrado", garante a fonte.
As editoras americanas, entretanto, não parecem querer colaborar: nenhuma delas mostrou interesse em publicar a obra.

Rodrigo Teaser ameniza saudade de Michael Jackson em This is It


                                     This is It
O espetáculo musical  This Is It é uma homenagem ao maior nome do pop de todos os tempos, , mas poderia muito bem ser considerado um presente para os fãs. No dia 25 de setembro , o público paulista fã de Michael Jackson, poderá prestigiar o espetáculo, no Teatro Bradesco.  Produzido totalmente no Brasil, o musical conta com 08 bailarinos, banda tocando ao vivoe Rodrigo Teaser, interpretando Michael Jackson e cantando, ao vivo, todas os sucessos do cantor.
“Para nós é um grande desafio e um prazer enorme realizar este trabalho. Sinceramente eu não me lembro exatamente quando Michael Jackson entrou na minha vida, mas costumo brincar que não fui quem escolheu Michael, mas que ele me escolheu, sou um grade admirador do trabalho dele, cada detalhe”, conta Rodrigo Teaser.
A turnê nacional estreia em São Paulo e depois segue para o Rio de Janeiro, para apresentação no Citibank Hall, dia 28 do mesmo mês.
Para a execução do espetáculo, os figurinos são importados e elaborados de forma fiel, exatamente como seria no show  This is It. Algumas das roupas tem cristais Swarovski bordados, outras até mesmo LED, como na performance de “Billie Jean”.
“Nossa intenção é fazer com que o público se permita viajar e se sentir como se estivesse de frente com Michael, que for muito fã, vai perceber minucias e pequenos detalhes que vão remeter exatamente ao trabalho dele”, conta Rodrigo.
As máscaras, usadas pelo balé durante a música “Thriller” foram confeccionadas no mesmo fabricante que MJ usava. A aranha foi projetada no mesmo molde e tamanho da original e a produção seguiu à risca todos os efeitos pirotécnicos, característica marcante nos shows do rei do pop. O musical conta também com elevadores, efeitos especiais, vídeos e as coreografias são exatamente como as originais.
Já sobre a execução do espetaculo no palco promete fazer os fãs se emocionarem ao ver Rodrigo “incorporar” Michael ao dançar e cantar acompanhado pela banda e os bailarinos. “Cantar e dançar como Michael é uma das coisas me dá um frio na barriga, pois nessa hora é que sinto o grau de dificuldade maior e vejo como ele era acima da média, requer muita dedicação fazer isso”, revela Teaser.
Com direção do próprio Rodrigo Teaser, Branco e Sergio Pitta, o musical, que promete ser fiel aos gostos de Michael Jackson durante suas turnês.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Organizadora da última turnê de Michael Jackson desiste de processar seguradora


                         
A Anschutz Entertainment Group (AEG), empresa responsável pela turnê This Is It, de Michael Jackson, desistiu dos 17,5 milhões de dólares que estava pedindo para a seguradora Lloys of London pela morte do cantor, em 2009, e pelo consequente não-cumprimento ao contrato de shows. A seguradora alegou que a AEG escondeu o estado de saúde do astro e seus problemas com drogas.
E-mails que vieram à tona no começo de setembro pelo jornal Sunday's Los Angeles Timesforam trocados entre o presidente da AEG, Randy Phillips, e o diretor da turnê, Kenny Ortega, e mostram que ambos estavam cientes de alguns problemas de Jackson, como paranoia e comportamento obsessivo. Segundo o site TMZ, a AEG afirma que a desistência da apólice não está relacionada com a revelação dos e-mails.
A seguradora Lloyds of London abriu processo contra a AEG e a produtora Michael Jackson Company LLC quando o cantor faleceu, alegando que eles não haviam sido honestos quanto ao estado de saúde de Jackson. Uma fonte próxima à seguradora afirmou à rede CNN que, com a desistência da AEG, eles vão retirar a empresa do processo. A ação contra a Michael Jackson Company, no entanto, prosseguirá.

Michael Jackson desafina

                      
(Bruno Garcia analisa Pedro Henrique Monteiro: cena de Michael e Eu)

Em junho de 2009, quando Michael Jackson morreu, prematuramente, aos 50 anos, o operador de áudio Leandro Lapagesse não teve dúvida: partiu para o velório do cantor em Los Angeles. Não era para menos: ele é dono de uma coleção de 10 000 itens relacionados ao astro e ainda ostenta cinco tatuagens em homenagem ao ídolo. Esse personagem singular inspira Michael e Eu, comédia dramática de Marcelo Pedreira com direção de Ivan Sugahara, em cartaz no Teatro do Leblon. 

No palco, Leo (Pedro Henrique Monteiro) é o alter ego de Lapagesse. Fã obcecado, ele surta quando o cantor morre. O maior símbolo de sua eterna conexão com o astro é a pulseirinha que ganhou para entrar no funeral de Jackson — e não consegue arrancar. Desesperado, procura Doc (Bruno Garcia), um psicólogo iconoclasta. A boa premissa se esvai no texto raso de Pedreira, uma sucessão de cenas muito parecidas, com médico e paciente em confronto por causa dos hábitos esquisitos de Jackson. Nada parece encaminhá-los para o desfecho do espetáculo. A inserção de videoclipes do cantor ao longo da montagem emperra a dramaturgia, mas garante a empatia de quem conhece as músicas. É o que diverte a plateia, ao lado da atuação de Garcia. O ator consegue dar graça a um personagem pouco desenvolvido.

Paris Jackson fala sobre o pai e sua carreira como atriz ementrevista


                                                 
Paris é uma menina como qualquer outra, e isso é refletido em seu estilo cotidiano. Mas aqueles que querem saber um pouco mais sobre a filha do rei do pop, confira a entrevista exclusiva que Paris concedeu a revista Glamour.
Sobre a carreira de atriz: "Muitas pessoas não querem que eu comece minha carreira de atriz, mas minha tia Latoya acredita em mim. Ela já me ouviu cantar e tocar guitarra e gostou bastante. Ela realmente me encoraja e eu a acho demais".
Sobre suas relações com outros adolescentes: "As pessoas da minha sala não gostam de mim e dos meus amigos porque acham que somos diferentes. Nós não somos iguais a todo mundo. Meu irmão Prince me chama de goth, mas eu sou mais rock'n'roll. Muitas crianças debocham de mim, mas se eu pudesse dar conselhos a outras crianças que vivem assim também, eu diria para deixar para lá e ignorá-las. Eles não devem envergonhar ninguém, pouco importa a popularidade que eles pensam ter".
A respeito do rótulo de "filha de Michael Jackson": "Eu amo meu pai e tenho orgulho de ser filha dele. Eu acho que o título de "filha de Michael Jackson" é apropriado. Várias pessoas pensam que ele é a única razão para eu estar entrando para carreira artística, mas eu quero provar que eu tenho talento e que eu posso fazer qualquer coisa se eu tentar. Eu quero ser eu mesma e só".

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Foto de Paris Jackson é comparada a imagem clássica do National Geografic


                                
Paris Jackson, de 14 anos, recentemente deu uma entrevista à revista Glamour dizendo que pretendia ser cantora, como o pai Michael Jackson.
Mas, além das declarações da garota, outro fato chamou atenção da mídia. É que a foto que ilustra a entrevista tem uma grande semelhança com uma das imagens mais icônicas do jornalismo, o retrato de Sharbat Gula.
Sharbat Gula, de 40 anos, é uma afegã. Em 1984, com então 12 anos  - dois a menos do que paris Jackson tem hoje - e já orfã devido a um bombardeio, a garota foi clicada pelo fotógrafo Steve McCurry para a revista National Geographic.
Embora a foto de Paris Jackson não tenha o intuito de copiar a imagem clássica feita por McCurry, elas se assemelham bastante, principalmente pelo olhar das duas garotas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Paris Jackson, filha de Michael, posa para revista e conta que é 'rock n' roll'

                                        
A filha de 14 anos de Michael Jackson, Paris, posou para a revista "Glamour" americana e falou sobre as aspirações de se tornar atriz. A aspirante a atriz se descreveu à publicação como  "rock 'n' roll". "Prince me chama de gótica", disse ela sobre o irmão mais novo. A beleza da menina chamou a atenção nas fotos, que destacam, segundo a revista, seus "olhos deslumbrantes, uma manicure jovem e pele impecável". As informações são do site "E!"

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

'Quero mostrar que tenho talento', diz Paris Jackson em entrevista


                                          
Paris Jackson revelou que não quer ser identificada como a filha de Michael Jackson. Em entrevista para a edição de outubro da "Glamour", ela confessou: "Eu amo o meu pai e eu tenho muito orgulho de ser a filha dele. Mas, eu apenas acho que o título de 'filha de Michael Jackson' não se encaixa em mim".
Aos 14 anos, Paris revelou que tem vontade de fazer música. "Várias pessoas pensam que eu quero entrar nesse mundo por causa do meu pai, mas quero mostrar que tenho talento e que posso fazer se eu tentar. Eu quero ser eu mesma", disse ela.
A tia da adolescente, Janet Jackson, tinha dito que gostaria que os filhos de Michael não entrassem para a indústria do entretenimento até que eles completassem 18 anos. "Muitas pessoas não querem que eu faça", desabafou Paris. Mas, ela confessou que tem, sim, um apoio: "A Tia LaToya (Jackson) acredita em mim. Ela me ouviu cantando e tocando guitarra e começou a bater palmas. Ela realmente me encoraja, é maravilhoso da parte dela".
Ainda na entrevista, Paris admitiu que sofre bullying na escola, mas que isso pode ser motivado pela inveja. "Várias crianças no colégio fazem piada de mim. Se eu tivesse que aconselhar outras garotas, eu diria:'Faça um hang loose e ignore eles'. Eles não podem fazer isso com você, não importa o quão popular eles sejam", disse ela.

Festival de Toronto começa com documentário sobre Michael Jackson

O 37° Festival de Cinema de Toronto começa nesta quinta-feira, 6, no Canadá. O evento segue até o dia 16 de setembro e é considerado um “termômetro” para a corrida posterior ao Oscar. 

Uma das pré-estreias aguardadas para o evento é a do documentário “Bad 25”, do diretor Spike Lee, sobre o aniversário de 25 anos do lançamento do álbum “Bad”, de Michael Jackson. O documentário resgata clipes e uma série de imagens de shows do “rei do pop”, relacionados aos sucessos do álbum.

O festival vai contar ainda com filmes com Ryan Gosling, Tom Hanks e Robert De Niro, além de outras pré-estreias como “Emperor”, com Tommy Lee Jones, sobre a ocupação norte-americana no Japão durante a Segunda Guerra Mundial. O evento marca também a estreia de Dustin Hoffman como diretor.

Outra atração de Toronto será o longa "Before Midnight", com lançamento previsto para 2013. A produção encerra a trilogia iniciada por “Antes do Amanhecer” e “Antes do Pôr do Sol” e foi gravada na Grécia com Ethan Hawke e dirigida por Richard Linkater. 

Entre os filmes brasileiros, está "O Grande Kilapy" como um dos selecionados para ser exibido durante o evento. Com informações da Reuters.


Trailer teaser de "Bad 25"

                     

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Michal Jackson estava frágil antes de morrer

Várias mensagens publicadas neste fim de semana pelo jornal Los Angeles Times revelam a fragilidade psicológica de Michael Jackson pouco antes de morrer, assim como as tensas relações com os organizadores da turnê de 50 apresentações previstas em Londres, que o cantor nunca chegou a fazer.

Segundo o jornal americano, as "250 páginas" de mensagens de correio eletrônico obtidas "mostram até que ponto os altos encarregados" da companhia de promoção dos shows, AEG, "tinham consciência das dúvidas sobre a estabilidade de Michael Jackson".

"MJ está trancado em seu quarto, bêbado e deprimido. Estou tentando fazer com que se tranquilize", escreveu certo dia Randy Phillips, diretor da AEG Live, divisão de shows de AEG, a seu chefe, Tim Leiweke. De seu Blackberry, ele respondeu, "está brincando?"

"Gritei com ele tão alto que os muros tremeram", prosseguiu Randy Phillips. "Está completamente perdido e paralisado, se odeia, está bloqueado pelas dúvidas agora que precisa começar o espetáculo", prosseguiu, enquanto o rei do pop era aguardado naquele momento para uma entrevista coletiva, em Londres, para anunciar a turnê, à qual chegou 90 minutos atrasado.

"Está muito assustado", escreveu Randy Phillips, que, segundo as mensagens, teve que vestir o cantor ele próprio, com a ajuda do agente do artista.

Segundo o Los Angeles Times, diante da hesitação do astro, os encarregados da AEG começaram a considerar os riscos de essa turnê de 50 shows ser cancelada e aumentaram a pressão.

                           
"Não podem nos obrigar a isto, que é o que MJ vai tentar fazer porque é preguiçoso e muda constantemente de opinião, segundo seus desejos imediatos", disse outro encarregado da AEG Live, Paul Gongaware, a M. Phillips. "Está de mãos atadas, não tem escolha, assinou um contrato", concluiu.

Estes testemunhos contradizem a versão da AEG, segundo a qual Jackson estava bem de saúde, como informou um médico após o exame exigido para a assinatura do contrato.

Algumas semanas antes do início da turnê, prevista para meados de julho de 2009, o diretor do show, Kenny Ortega, advertiu Phillips: Michael "dá grandes sinais de paranoia, ansiedade e comportamento obsessivo". Em meados de junho, Ortega pediu um exame psiquiátrico ao cantor, que faltava regularmente aos ensaios, mas Randy Phillips rejeitou o pedido.

"MJ ainda não está em forma para cantar e dançar ao mesmo tempo", alertou Ortega aos seus superiores, sugerindo recorrer ao play-back.

Michael Jackson morreu pouco depois, em 25 de junho, aos 50 anos. Em agosto, ainda de acordo com os documentos divulgados pelo Los Angeles Times, Randy Phillips escreveu a um colega da indústria da música: "A morte de Michael Jackson é uma tragédia, mas a vida continua. A AEG vai fazer uma fortuna com a venda de produtos licenciados, as entradas, a exposição e o DVD do filme", 'This is it', lançado após a morte do cantor.

Estas revelações podem ter consequências sobre dois processos que correm contra a AEG.

Um deles foi aberto pelos herdeiros de Jackson, que acusam a empresa de ter feito uma enorme pressão sobre o cantor, apesar dos sinais de fragilidade que apresentava.

O outro é da companhia de seguros da AEG, a Lloyd's of London, que tenta anular o pagamento de uma indenização de US$ 17,5 milhões que a AEG negociou com base, segundo a seguradora, em declarações falsas sobre a saúde e a capacidade de Michael Jackson de garantir a realização do espetáculo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

'Michael Jackson estava paranoico antes de morrer', diz diretor de show




Uma reportagem publicada neste domingo pelo jornal americano Los Angeles Times sugere que a produtora AEG Live sabia que Michael Jackson não estava em boa condição física e mental dias antes de sua morte, enquanto se preparava para fazer uma extensa turnê. Segundo e-mails trocados por executivos da empresa na época e obtidos agora pelo jornal, Jackson era considerado por eles "um caso perdido".
Em uma das mensagens, Kenny Ortega, o diretor dos shows que Jackson faria e que o conhecia há 20 anos, afirma que o cantor apresentava "fortes sinais de paranoia, ansiedade e comportamento obsessivo".
As mensagens divulgadas pelo Los Angeles Times vazaram de dois processos que devem ser julgados no ano que vem. No primeiro deles, a seguradora Lloyd's of London alega que a AEG deu falso testemunho sobre a saúde do cantor. O outro processo é dos herdeiros do cantor, que alegam que a produtora pressionou o músico para fazer 50 shows, embora soubesse que seu estado de saúde não era bom.
O contrato que o cantor assinou com a produtora previa que ele daria shows "de primeira linha", caso contrário, a AEG assumiria o controle do catálogo de suas músicas.
Apesar de, na época, a empresa afirmar que Jackson estava são, uma troca de e-mails sugere que, em março de 2009, o cantor quase não compareceu a uma coletiva de imprensa porque estava alcoolizado. Segundo as mensagens, ele não queria deixar o hotel e teve de ser vestido por seu empresário, o que resultou em um atraso de 1h30.
Uma semana após a morte de Jackson, a AEG entrou com pedido de 17,5 milhões na seguradora, alegando que havia perdido 35 milhões de dólares com a não-realização dos shows. No entanto, a empresa lucrou com o documentário This Is It, lançado pouco após sua morte e que arrecadou 250 milhões de dólares no mundo todo.

Spike Lee declara amor a Michael Jackson


                             
O cineasta americano Spike Lee apresentou na 69ª edição do Festival de Veneza o documentário “Bad 25″. Mais que um registro da gravação do álbum clássico “Bad”, que está completando 25 anos, o filme é, segundo o dirtor, uma “carta de amor” a Michael Jackson.
“O que Michael Jackson significa para mim está escrito aqui, está incorporado neste documentário. Isto é uma carta de amor a Michael Jackson”, declarou o cineasta, durante a apresentação do documentário para a imprensa. “Eu cresci com ele. Na época em que ele fazia parte do Jackson Five, eu queria ser como Michael Jackson. Tinha o cabelo afro, mas não podia cantar e dançar como ele”, continuou Lee, que chegou a trabalhar com o Rei do Pop enquanto ele era vivo – Spike Lee filmou no Brasil o clipe de “They Don’t Care About Us”, em 1996.
                             
Assim, Lee assume que o filme, exibido fora de competição no Festival de Veneza, é uma hagiografia. Trata-se de uma celebração exacerbada ao Rei do Pop, que resgata clipes e uma série de imagens de shows de Michael Jackson para lembrar os principais sucessos do disco “Bad”, como “The Way You Make Me Feel”, “I Just Can’t Stop Loving You”, “Dirty Diana”, “Smooth Criminal”, “Man In The Mirror” e a própria faixa-título.
O disco de 1987 tinha a difícil missão de suceder “Thriller”, o álbum mais vendido da história da música pop. E ele surpreendeu por não tentar imitar o som do trabalho anterior, encontrando um novo rumo musical para o cantor, com baladas épicas, que marcariam seus próximos sucessos. Pela primeira vez, Michael demonstrou o que poderia fazer com uma liberdade criativa muito maior, assinando a composição de oito das dez canções do LP original, e ainda sendo creditado como co-produtor. O resultado forma uma trinca com os álbuns “Off the Wall” e “Thriller”, todos produzidos pelo jazzista Quincy Jones, que redefiniram o gosto do planeta ao jogar sintetizadores e batidas eletrônicas no rhythm & blues, criando uma mutação na música pop.
O documentário resgata os bastidores das gravações, mostrando Michael Jackson em estúdio, e inclui depoimentos dos que trabalharam com o cantor na época, como o cineasta Martin Scorsese, que realizou uma clipe/curta de 18 minutos para a faixa-título. Graças ao apoio tanto da família Jackson quanto da gravadora do cantor, Lee teve acesso a várias imagens e pessoas essenciais na criação do disco. Além disso, também incluiu depoimentos de músicos atuais, como Kanye West, Cee Lo Green e até Justin Bieber, refletindo sobre o impacto de Michael Jackson em suas carreiras.
O filme reserva algumas surpresas, mas não disfarça sua intenção de pintar o retrato de um gênio, que se preocupava com cada etapa do processo de produção. “É raro você poder ver como algo é construído”, observou o diretor. “Nós apenas vemos o produto final. Nós não vemos o sangue, suor e lágrimas, todo o trabalho que envolve a maneira como os mestres trabalham.”
                              
Vários entrevistados se emocionaram ao longo das filmagens, especialmente ao evocarem o falecimento de Jackson. Para salientar a ligação, a canção “Man in the Mirror”, que finaliza o documentário, aparece como a trilha sonora de sua morte, ocorrida em 2009, 22 anos após o lançamento de “Bad”. “‘Man in the Mirror’ se transformou em um hino para ele, como ‘Imagine’ na época do assassinato de John Lennon. Quando Michael Jackson morreu, o povo cantava ‘Man in the Mirror’ nas ruas”, comparou o cineasta.
Mas “Bad” também foi o último disco antes da vida do cantor mergulhar numa espiral interminável de escândalos, representando os últimos instantes de Michael Jackson como uma unanimidade mundial.
Foi em suas faixas que se ouviu, pela primeira vez, uma reação do cantor ao sentimento de perseguição que começava a lhe incomodar.
                                 
Na música “Leave Me Alone”, ele reagia contra os paparazzi e o interessa da mídia em revelar histórias bizarras sobre sua vida privada. Na ocasião, já tinham começado a aparecer as histórias mais estranhas em torno do músico. Entre elas, a de que dormia numa câmara de oxigénio para adiar o envelhecimento.
“Eu acho que foram muitos anos que nós… nos concentramos em coisas sobre Michael Jackson que não tinham nada a ver com a música”, lembrou Lee aos jornalistas. Com “Bad 25″, ele faz sua parte para “corrigir” a biografia do cantor, em busca de sua mitificação.





Paris Jackson fala sobre terremoto no Twitter: 'Acordei gritando'


                      
Paris Jackson, filha de Michael Jackson, comentou no Twitter sobre um pequeno tremor de terra que atingiu Los Angeles, na Califórnia, nesta segunda-feira, 3.
"Eu acordei gritando e corri para o quarto do Blanket por causa do terremoto... É, até parece que um menino de 10 anos vai me proteger (risos)", escreveu Paris no Twitter.
Outros famosos como Will.i.am  também comentaram sobre o terremoto. "Houve um terremoto em Los Angeles há um minuto. Se não foi um tremor de terra, foi a batida que estou fazendo no estúdio para a Nicole Scherzinger", escreveu Will.i.am.